domingo, 30 de dezembro de 2012

Meia- Calça versus Calça Jeans



Entre meia-calça e calças jeans. Eu escolho a meia calça. 
Até hoje eu tento entender o porque que as pessoas acham estranho uma mulher usando meias calças em plena luz do dia e em um calor deses. Você deve estar se pensando quem é a doida que faria algo assim, bem eu faria. 
Nesses 40 graus eu sairia de meia calaça. Se as mulheres podem andar de calças jeans por ai, eu também posso andar com as minhas meias calças.
Calça jeans é bem mais quente que uma meia calça. Por exemplo podemos nos vestir de um jeito muito lindo, com uma saia de couro fake, uma botinha cano baixo, meia calça preta rasgada e uma regatinha. Perfeito.
Uma vez eu vi uma garota na rodoviária toda de preto, com uma mecha loira, meia calças pretas, com um vestidinho e uma botinha cano baixo com salto.
O dia estava calorento e havia muita gente de calça jeans. Vendo aquela menina é que me fez pensar em tudo isso.
Okay, quando você vê alguém com meias calças neste calor, você pensa: "What ?". Q ue pessoa mais doida. É que as pessoas estão tão acostumadas em ver umas as outras com calças jeans, que estranham se ver uma garota de meias calças.
Existem variedades e mais variedades de meias estilosas. E pensando bem se eu quiser passar calor que eu passe com as minhas meias calças.
Antigamente era assim, as mulheres usavam sempre meia calças. Se bem que naquela época não era tão quente como está hoje.
Então que aceitem as meias calças pois elas são bem mais bonitas.

sábado, 29 de dezembro de 2012

Reflecção


Nos dias de hoje não existe tanto preconceito como antigamente. Isso não quer dizer que o preconceito está extinto, mais sim que ele diminuiu. Tenho reparado nos últimos anos, que os "alternativos" estão sendo bem mais aceitos no mercado de trabalho do que antigamente. O namorado de uma amiga minha, tem dois piercings nos lábios e trabalha em uma Usina, e a minha amiga trabalha em um supermercado.
Mais se você reparar bem existe o preconceito de certos seres que se acham superiores ou por motivos de chacotas e brincadeiras mesmo.
Esses dias atrás eu fui no Cinema assistir Hobbit com o meu namorado. O shopping estava lotado de tudo quanto é tipo de gente, patricinhas, playboys, filhinhos de papais e rockeiros.
Eu estava tão distraída reparando no jeito que as pessoas se vestem, que eu nem percebi que a minha amiga estava lá. Quando ela me viu veio correndo me cumprimentar, a gente começou a trocar umas idéias e depois cada uma foi pro seu canto.
Depois que acabou o filme e tudo, é que eu fui realmente reparar como as pessoas olhavam pra minha amiga, com seu vestido branco em cima e florido na saia, seu coturno e o piercing na boca. As pessoas olhavam pra ela com cara de nojo, gozação entre tantas outras.
E eu me senti triste por ela, mas não só por ela, por mim e  por todos os outros que são diferentes e vivem no seu mundo alternativo, curtindo as suas coisas diferentes.
Outro dia eu estava indo pra casa da minha vó, eu estava dentro do ônibus e vi lá fora, a garota meio punk da cidade, (eu curto bastante o estilo dela). Ela viu um carinha e cumprimentou ele, a menina que estava sentada do lado da cara, amiga dele só pode disse assim: "Você conhece ela, pelo amor de Deus, que menina estranha, como você tem coragem". Ainda por cima com voz de sarcasmo.
Como se ela fosse a mais bonita de todas com o cabelo liso falso, e os dentes meio que torto. Me poupe vai, antes de falar mal de alguém que tem atitude e ainda mais estilo, repare mais em si mesma.
Eu realmente odeio o preconceito, tantos e tantos anos de brigas.
Todos agora temos nosso espaço na sociedade, e eu não continuo entendendo essa coisa de preconceito, e falta de respeito para com os outros.
E aquela coisa de brigas de tribos, roqueiros brigando com metaleiros, que brigam com os punks, que brigam com os góticos e por ai vai.
Todas as tribos sempre lutou por seu espaço na sociedade, o direito de convivência pacifica entre os outros. E ainda me acontece uma atrocidade dessas.
Pra mim todas as tribos são iguais, não importa o que você se tiver um papo cabeça e pelo menos não for poser, pra mim tudo bem. Eu aceito de coração aberto.

Temos que parar e refletir um pouco sobre o preconceito ainda existente na sociedade, e o preconceito existente entre o próprio mundo alternativo.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Rebeldia


Leigo engano aqueles que acreditam,  que todos os góticos são satânicos (mais góticos não são, é que os satânicos se escondem sobre o nosso visual, denegrindo mais ainda a imagem do gótico).
Além do mais gótico não é só calças rasgadas, camisetas de bandas e maquiagem mega pesada, pois é assim que a sociedade nos vê. Somos vistos e conhecidos como o povo tudo de preto, mas pêra lá não é assim que a coisa anda.
Chamam-nos de depressivos e estereotipam nossos gostos. Só porque eu sou gótica isso não quer dizer que eu não possa usar um rosa no meio do meu preto, um vermelho, azul, roxo lilás. Caramba eu posso ser gótica, escutar minhas bandas e ao mesmo tempo no meio de tudo isso posso ser delicada. Posso ouvir muito bem Nickelback, Linkin Park, Aerosmith, qualquer banda que você quiser.
Você pode rir sim, e ser muito feliz. Pode ter um namorado diferente não precisa ser tudo igual. A perfeição não existe, estamos presente na sociedade “perfeita” pra mostrar que não somos iguais a todos.
Outra coisa que eu odeio, é se você é negro não pode ser gótico, quem disse estamos em um país “livre”. Podemos ser o que quisermos o que queremos, pois somos donos de nós mesmos. E quando se diz sou da tribo gótica, isso quer dizer somos diferentes, merda podemos aceitar qualquer pessoa em nosso meio. Em qualquer tribo não deveria haver preconceitos pois, somos pessoas diferentes da sociedade porque brigar consigo mesmos. Só porque discordam de um ou outro ponto, ou porque são diferentes entre si. Isso não quer dizer que todos tem que brigar.
Temos direitos de viver nessa sociedade. Do jeito que queremos sem ser estereotipados.

Autora: Lady Raven

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Biografia: Edmund Kemper

Achei a história de Edmund Kemper em um blog sobre Serial Killers. Leiam a história dele pois ela chega a ser interessante. Veja como a história de um ser humano psicopata pode ser tão doentia.



Nome Completo: Edmund Emil Kemper III
Sexo: Masculino
Data de Nascimento: 18 de dezembro de 1948
Local de nascimento: Califórnia - EUA
Número de vítimas: 10
Motivo: Sádico

                                                                      História


Edmund Kemper nasceu na Califórnia, Estados Unidos, no dia 18 de dezembro de 1948 e era o filho do meio, tendo mais 2 irmãs, quando tinha apenas 9 anos seus pais se separaram. Ele que era muito apegado ao pai diz ter sido maltratado pela mãe depois da separação. Ela o deixava sempre trancado no porão.Ainda criança, Edmund já pensava em matar seus parentes, imaginava-se mutilando-os. Na prática, fazia isto com gatos, enterrando-os vivos e depois cortando suas cabeças. Foi morar um período com o pai que tinha se casado novamente, e tido outro filho. Sem querer ficar com Kemper, seu pai o devolveu à mãe pouco tempo depois, mas esta queria casar-se novamente e ele a atrapalharia. Resolveram mandá-lo para o rancho dos seus avós paternos. Mas estes também não lhe trataram tão bem quanto ele gostaria.Em agosto de 1964 Kemper atirava em pássaros. Sua avó paterna pediu para ele parar. Ele a atendeu: virou-se para ela e a acertou na cabeça. Deu ainda mais dois tiros. Iria arrastar o corpo quando escutou o barulho do carro do avô que chegava. Não lhe restou outra opção: acertou-o também. O rifle havia sido dado a ele de presente justamente por este avô, no Natal anterior. Kemper levou os corpos para a garagem e sem saber o que fazer, ligou para a mãe para contar o que havia acontecido. Ela o aconselhou a chamar a polícia, coisa que ele fez. Segundo os policiais, ele estava os esperando calmamente. Depois, teria afirmado que atirou na avó para ver como se sentiria e no avô para evitar que ele visse o que tinha acontecido. Kemper foi submetido à avaliação psiquiátrica e seu diagnóstico foi de esquizofrenia paranóide foi descoberto também que ele tinha um QI quase de gênio. Ficou internado por um tempo sendo acompanhado por psiquiatras.
Conta-se que na clínica Edmund memorizou as respostas corretas de inúmeros testes psicológicos, conseguindo, assim, sua libertação, aos 21 anos.

                        Livre Novamente

Saiu com recomendações de não voltar ao convívio da mãe, a sra. Clarnell, pois isto poderia gerar novos episódios de violência. Mas ele voltou para a casa dela. E, segundo ele, ela continuou a humilhá-lo. Segundo os vizinhos, sempre discutiam. Com outras pessoas, Kemper era polido. Quis entrar para a Academia de Polícia, mas era grande demais para isto. Contudo, ficou amigo dos policiais, que o chamavam de “Big Ed”. Teve uma série de pequenos empregos e saiu de casa, indo para uma cidade próxima. Voltava às vezes à casa da mãe, quando o dinheiro acabava. Logo comprou um carro. E então começou a passear e observar as garotas e a imaginar coisas diferentes das que os garotos geralmente imaginam. Para fazer o que tinha em mente, comprou facas e algemas. Observou umas 150 garotas, ele conta, até que um dia teve a urgência de fazer. Ele chamava estes impulsos de “little zapples”. Então, no dia 7 de maio de 1972, Ed deu carona a duas garotas estudantes do Colégio Estadual de Fresno, Mary Ann Pesce e Anita Luchese. Ed dirigiu até um caminho deserto. Quando as garotas começaram a questioná-lo, já assustadas, ele com tranqüilidade tirou uma arma de baixo do banco e mandou que ficassem quietas. Ed prendeu Anita no porta-malas. A menina chorava sem parar, mas logo o som ficou abafado.
Ed conduziu Mary Ann até o banco de trás do carro, deitou-a de bruços, algemada, colocou um saco plástico na cabeça dela e começou a estrangulá-la com uma tira de tecido. A menina, apavorada, lutava pela vida. Ed estava adorando a luta. Quanto mais ela lutava mais excitado ele ficava. Até que a garota furou o plástico e quase estragou seus planos. Frustrado, tirou do bolso sua faca e esfaqueou-a repetidas vezes até que parasse de se mexer. Por fim cortou sua garganta. Era hora de dar atenção a Anita.
Ed tirou a menina do porta-malas e começou a esfaqueá-la com uma faca maior ainda, matando-a rapidamente. Que sensação maravilhosa olhar para a cara dela enquanto fazia isso. Já tinha planejado todos os passos seguintes que executaria. Levou os dois corpos sem vida para sua casa, onde instalara uma mesa para dissecação, e começou seu trabalho com Mary Ann. Dissecou-a inteira, matando todas as suas curiosidades. Tirou fotos de todo o processo, depois enfiou os restos na sacola plástica usada para tentar sufocar Mary Ann e enterrou-a. Não se livraria das cabeças tão logo. Nem do corpo tão lindo de Anita. Primeiro desfrutaria do prazer de tê-las com ele, depois talvez as jogasse em alguma ravina por aí.
Na noite de 14 de setembro de 1972, Ed avisto Aiko Koo num ponto de ônibus. Parou o carro e ofereceu carona para a garota, que prontamente aceitou. Ela estava cansada de esperar o ônibus e atrasada para sua aula de dança. Numa curva, Aiko viu a arma de Ed. Entrou em pânico e tentou sair do carro. A porta não abria. Ed, com voz incisa e profunda, explicou que a garota não tinha nada a temer. A arma era para que ele se suicidasse, e se ela não fizesse nenhum sinal para a polícia ou pedestres, nada iria acontecer com ela. Aiko em silêncio, tremia de maneira incontrolável.
Ed dirigiu em direção as montanhas. Saiu da estrada principal, parou o carro e avançou para cima da garota. Tentou sufocá-la tapando sua boca e enfiando o polegar e o indicador nas narinas dela até provocar um desmaio. Quando ela despertou, Ed começou a sufocá-la outra vez. Deliciava-se observando todas as expressões, e esperou que ela parasse de respirar. Tirou-a do carro, deitou-a no chão e estuprou seu corpo ainda quente. Isso é que era prazer! Depois, para ter certeza de que estava morta, estrangulou-a uma vez mais, agora com o próprio lenço da menina. Quando estava totalmente seguro de sua morte, colocou o corpo no porta-malas do carro e saiu da cena do crime. No caminho para a casa da mãe, parou num bar local e tomou algumas cervejas. Toda hora parava o carro e admirava sua conquista. Tarde da noite, levou Aiko para sua cama e divertiu-se mais um pouco. Depois a dissecou do mesmo modo como havia feito com Mary Ann e Anita e saiu para jogar fora os restos mortais da vítima. Jogou as mãos e a cabeça em locais diferentes do resto do corpo.
Nas suas conversas com policiais no Jury Room, adorava ouvir os detalhes das investigações de seus crimes, entre uma cerveja e outra. Quase se sentia um deles, ao ser incluído na conversa e saber segredos que não saiam nos jornais. Adorou escutar de seus amigos que nunca relacionaram o desaparecimento de Aiko com o das suas primeiras vítimas. Por enquanto, tudo certo. Nos próximos quatro meses, vítimas de outros assassinos tiveram seus corpos encontrados na mesma área, mas jamais Ed Kemper foi considerado um suspeito pela polícia. Em 8 de janeiro de 1973, sentindo-se mais confiante, comprou uma arma calibre .22. Sua única preocupação era ser pego com o rifle, porque com seus antecedentes criminais não tinha autorização para andar armado. Sua próxima vítima foi Cindy Schall. Levou-a para as colinas de Watsonville, onde a matou com sua nova arma. A bala alojou-se no crânio dela. Ed, que havia acabado de se mudar para os fundos da casa de sua mãe, levou o corpo para seu quarto e esperou até que a mãe saísse para trabalhar. Então teve todo o tempo do mundo para fazer sexo com a garota sem correr o risco de ser descoberto.
Sem a mesa de dissecação que tinha em seu velho apartamento para trabalhar os corpos, que a mãe acharia uma mobília muito estranha, Ed ajeitou Cindy na banheira e dissecou-a. Teve muito cuidado para deixar tudo limpo, sem nenhuma pista. Removeu a bala do crânio da garota no quintal da mãe, acondicionou os pedaços esquartejados em vários sacos plásticos e jogou-os de um penhasco perto de Carmel. Desta vez, o corpo seria descoberto em menos de vinte e quatro horas, mas este fato não causou nenhuma preocupação a Ed. Ele foi cuidadoso ao extremo.
Na noite de 5 de fevereiro de 1973, Ed teve uma briga descomunal com a mãe. Ficou muito perturbado, pois sua vontade era esmurrá-la sem parar. Trancou seu apartamento nos fundos e saiu para a rua a esmo, pronto para caçar outra vítima.
A primeira caronista que entrou em seu carro foi Rosalind Thorpe. Conversaram animadamente, quando Ed parou para dar carona a outra moça, Alice Liu. Rodaram por algum tempo, e desta vez, Ed nem sequer parou o carro para matá-las. Chamou a atenção de Rosalind para a bela vista na janela do passageiro, enquanto sacava seu .22 e atirava na cabeça da moça. Sem perder tempo virou a arma para a perplexa Alice, atirando várias vezes. Diferente de Rosalind, Alice não morreu na hora. Ed teve de atirar nela de novo quando saíram da cidade, terminando o serviço. Parou o carro num beco sem saída e transferiu os dois corpos para o porta-malas. Ao chegar em casa, tirou os corpos do carro, decepou suas cabeças e guardou tudo no porta-malas. Na manhã seguinte, já na segurança de seu quarto, fez sexo com o corpo sem rosto de Alice. Também trouxe para dentro a cabeça de Rosalind, para extrair a bala alojada em seu crânio e eliminar qualquer pista. Jogou as partes esquartejadas dos corpos longe de Santa Cruz e dirigiu para longe, livrando-se das mãos e cabeças das vítimas.
Ed adorava passar as noites no Jury Room, onde constatava quão longe seus amigos estavam da verdade. Todas as conversas giravam em torno do que seria chamado de “Co-Ed Killer”. Ninguém imaginava que ele entrava no campus para escolher suas vítimas, com o adesivo-passe da mãe, que nada sabia.
Apesar de usar métodos variados para matar, ou seja, atirava, esfaqueava ou sufocava, sempre levava suas vítimas para casa.
Um dos dias em que Ed mais se divertiu foi quando compareceu a consulta com seu psiquiatra levando as cabeças das vítimas no porta-malas do carro. Adorava testar sua habilidade em fazê-lo acreditar que tudo estava bem, uma vez que já tinha aprendido a se comportar como uma pessoa normal. Ao longo de tantos tratamentos, sabia o que os profissionais de saúde mental esperavam que dissesse e descrevia seu dia-a-dia exatamente como eles queriam ouvir.
A mãe nem desconfiava da depravação de Ed. Se descobrisse, Ed não conseguia imaginar o que causaria a ela. Os gritos, os gritos... Ele a ouvia dentro de sua cabeça sem cessar. Pensou que lembrar de tudo isso só fizera sua raiva por ela aumentar. A mãe tão amada, tão odiada, tão desejável! Nenhuma de suas vítimas chegava perto de lhe proporcionar o prazer que sentia quando fantasiava sexo com sua mãe.
Ed levantou-se do sofá. Foi até lá fora e pegou um martelo-unha. Subiu vagarosamente as escadas em direção ao quarto da mãe. Silêncio, precisava de silêncio, mas não parava de ouvir os gritos. Como seria a cara de sua mãe na hora da morte? Seria diferente da dos seres humanos mortais? Seria ela mortal?
Ed abriu com cuidado a porta do quarto da mãe. Lá estava Clarnell, dormindo em paz, mesmo depois de tantas crueldades que dissera ao filho. Ed se aproximou e ajoelhou-se ao lado da cama. Observou-a por um tempo, lembrando mais um pouco o quanto a tinha amado e o quanto fora rejeitado por ela. Queria tanto que ela tivesse mais maternal, não tão manipuladora... Levantou os lençóis e observou seu corpo... Não, não podia ter aqueles pensamentos de novo, não agüentava a culpa de desejá-la tanto! Apertou a própria cabeça, tentando fazer com que os pensamentos incestuosos desaparecessem... Mas nada, nada conseguia parar o processo de desejá-la. Desesperado, Ed ficou de pé. Pegou o martelo com as duas mãos e tirou a vida da mãe antes de decapitá-la com um só golpe. Clarnell jamais soube quem a atacou. Pelo menos foi rápido e ela não sentiu nada, mas era incrível ver como ela era humana e vulnerável, como as outras.
Ed então, num ritual enlouquecido, deu vazão aos seus desejos. Estuprou o corpo sem cabeça da mãe até saciar-se por completo. Agora sim estava aliviado.
Mas como sempre, os gritos dentro de sua cabeça voltaram. Ed ainda ouvia os gritos da mãe por todo lado. Meu Deus, ela já não estava morta? Precisava acabar com aquilo. Desceu até a cozinha e pegou uma faca afiada. Subiu as escadas de dois em dois degraus, rápido, com pressa, antes que os gritos o enlouquecessem. Pegou desajeitadamente a cabeça da mãe no colo e arrancou de maneira rápida todas as cordas vocais. Enfim os gritos pararam de atormentá-lo.
Levantou-se e ajeitou o que sobrou da cabeça em cima da prateleira. Olhou para ela e, por fim, falou tudo o que tinha vontade sem ser interrompido. Depois, foi até seu quarto, pegou seus dardos e ficou por muito tempo acertando aquele alvo perfeito. Essa prática começou a fazer com que raciocinasse com clareza.
A polícia encontraria logo o corpo de sua mãe e as suspeitas não demorariam a recair sobre ele. Precisava disfarçar o acontecido sem perda de tempo. E se a polícia penssasse ser aquele o trabalho de um desconhecido, um doido qualquer? Mas só o corpo da mãe, ali, sem nenhuma explicação...
De repente uma idéia começou a formar-se em sua mente. Desceu correndo as escadas, pegou o telefone e discou para a casa de Sarah Hallet, a melhor amiga de sua mãe. Convidou-a para um jantar íntimo naquele dia, uma surpresa para Clarnell. Sem perda de tempo, arrumou a mesa para as duas.
Ao entrar, Sarah não teve tempo nem de pensar. Levou uma pancada na cabeça, foi agarrada por aquele enorme homem, que a estrangulou com as mãos até a morte. Ainda inseguro do resultado, Ed utilizou o lenço de Aiko para estrangulá-la mais um pouco. Finalmente deu-se por satisfeito.
Na manhã seguinte, ao acordar do transe em que caíra, ficou perturbadissimo com a cena que encontrou. Era domingo de páscoa. Ed entrou no carro de Sarah, deu a partida e começou a viajar sem rumo. Depois de um tempo abandonou-o num posto, alegando que precisava de reparos. Trocou de carro várias vezes, alugando diversas marcas e modelos, com medo de ser pego. Mesmo sem saber para onde estava indo, começou a alimentar a expectativa de ficar famoso por causa de seus crimes. Enfim o mundo saberia o quanto era inteligente...
Ed percorreu todo o caminho até Pueblo, Colorado. Parava para comprar jornais e assistir ao noticiário, esperando ouvir as notícias sobre sua façanha. Mas algo dera errado. Ed não estava se tornando famoso como esperava, nem sequer era suspeito de ter matado Clarnell e Sarah.
Sem perder mais tempo, alugou um quarto num motel e ligou para a polícia de Santa Cruz, dizendo-se responsável por oito crimes. Ninguém na polícia acreditou: “Pare de brincar, Big Ed, esta não é hora para trotes! Você não assiste à televisão? Não sabe o quanto estamos ocupados tentando pegar o assassino de sua mãe? Onde você se meteu, afinal?”
Para a polícia, Ed era só um moço que queria ser tira e vivia na delegacia perguntando detalhes sobre crimes. Ed teve que fazer diversas ligações para que acreditassem nele. Deu detalhes sobre os crimes que só o assassino conheceria, e informou sua localização. A polícia atravessou três estados para prendê-lo. Ele se sentou e esperou.

                    Sobre os crimes

Em seus depoimentos, Kemper admitiu guardar cabelo, dentes e pele de algumas vítimas como troféus. Também admitiu praticar canibalismo, dizendo preferir a carne da coxa de suas vítimas para fazer a caçarola com macarrão. Comia suas vítimas para que fizessem parte dele.
Várias cabeças de vítimas foram enterradas no jardim de sua casa, viradas de frente para o quarto de sua mãe, já que ela adorava “ser vista” por todos

                 O julgamento e a vida na prisão

Ed Kemper levou os policiais de Santa Cruz para todos os lugares que utilizava para se livrar dos corpos. James Jackson foi designado pela corte para ser seu advogado de defesa, e a ele só restou alegar que seu cliente não estava de posse das plenas faculdades mentais no momento dos crimes.
Várias testemunhas foram trazidas para depor e tentar estabelecer a insanidade de Kemper, mas o promotor destruiu o depoimento de cada uma. O Dr. Joel Fort, testemunha de acusação, foi quem fez o maior estrago na estratégia da defesa: afirmou que o réu não era paranóico esquizofrênico. Para tanto, utilizou-se de todos os registros referentes ao assassino desde o Hospital Psiquiátrico de Atascadero, além de entrevistas com o réu. Afirmou que Ed era obcecado por sexo e violência, tão carente de atenção que, durante o julgamento, tentara o suicídio cortando os pulsos com uma caneta esferográfica, mas de forma nenhuma insano. Fort também afirmou que, se Ed Kemper fosse solto, mataria outra vez o mesmo tipo de vítima.
Durante as três semanas que durou o julgamento, nenhuma testemunha, incluindo suas irmãs e os médicos de Atascadero, conseguiram convencer o júri de sua insanidade. Quando perguntado a que pena deveria ser submetido para pagar seus crimes, Ed respondeu:
- Pena de morte por tortura.
Os jurados deliberaram por cinco horas. Consideraram Edmund Kemper culpado de assassinato em primeiro grau nos oito crimes. Foi condenado à prisão perpétua sem possibilidade de condicional. Só escapou da pena de morte por, na época, ela ter sido abolida no estado da Califórnia.
Após uma rápida passagem pelo Vacaville Medical Facility, Kemper foi enviado para a prisão de segurança máxima de Folsom pelo resto de sua vida. Ele ainda está atrás das grades. Deu extensas entrevistas a Robert Ressler, na época trabalhando como agente do FBI, para ajudar na elaboração de perfis criminais de serial killers.
Em 1988, participou junto com o assassino em série John Wayne Gacy, de um programa via satélite onde cada um discutiu seus crimes. Como sempre, foi loquaz e explícito.
Na prisão, é considerado um serial killer genial, pois sem sua própria ajuda jamais teria sido preso e condenado. O quociente de inteligência (QI) dele é 145.
Hoje é considerado um preso modelo com um coração de ouro e utiliza seu tempo livre traduzindo livros para o braile.



Pensar é transgredir


Não lembro em que momento percebi que viver devia ser uma permanente invenção de nós mesmos para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos.
Mas compreendi numa inspiração: então é isso,então é assim. Apesar dos modos, convém não ser demais fútil, nem demais acomodado. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelo chifre, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido. Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo.

Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos, sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante: "Parar pra pensar, nem pensar!" 
O problema é que quando menos se espera ele chega, o sorrateiro pensamento que nos faz parar. Pode ser no meio do shopping, no trânsito, na frente da tevê ou do computador. Simplesmente escovando os dentes. Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafeto, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resignação. 
Sem ter programado, a gente pára pra pensar. 
Pode ser um susto: como espiar de um berçário confortável para um corredor com mil possibilidades. Cada porta, uma escolha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de promessas. Alguma, para a noite além da cerca. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar-se. 
Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto. 
Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida. 
Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar. 
Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo. 
Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos. 
Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem. 
Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada. 
Parece fácil: "escrever a respeito das coisas é fácil", já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado. 
Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança.
Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade. 
Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for. 
E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.

De: Lya Luft

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Biografia: Slipknot



Slipknot é uma banda de metal norte-americana formada em Des Moines, Iowa. É constituída por nove membros, sendo eles atualmente: Sid Wilson, Joey Jordison, Donnie Steele, Chris Fehn, James Root, Craig Jones, Shawn Crahan, Mick Thomson e Corey Taylor. O alinhamento da banda manteve-se inalterado desde 1999 até 2010. Cada membro usa uma máscara distinta.
A banda foi formada em 1995 e sofreu várias mudanças de alinhamento após o lançamento do disco independente Mate. Feed. Kill. Repeat. em 1996. O seu álbum homónimo de estreia foi lançado em 1999, tendo sido sucedido por Iowa em 2001 e Vol. 3: (The Subliminal Verses) em 2004. A 25 de agosto de 2008, a banda lançou o seu quarto álbum de estúdio, All Hope Is Gone, que se estreou em 1º lugar na tabela norte-americana Billboard 200. A banda lançou também quatro DVDs incluindo Disasterpieces em 2002, que foi certificado com quádrupla platina nos Estados Unidos. O seu DVD mais recente é o (sic)nesses que foi lançando nos cinemas americanos no dia 26/08/2010 mas indo para as lojas apenas no dia seguinte. Os integrantes da banda falam que esse DVD foi em homenagem ao Paul Gray, já que foi um dos seus últimos shows. O (sic)nesses foi gravado em 2009 no download festival e atingiu aproximadamente 80 mil espectadores.
Em 24 de maio de 2010, a banda perdeu seu baixista Paul Gray. Paul foi encontrado morto em um quarto de hotel por overdose de morfina. A banda pronunciou-se no dia 25 de maio, um dia após sua morte, estavam lá presentes todos os membros da banda, além de Brenna (a mulher de Paul) e Tony Gray, irmão de Paul.
O estilo da banda já foi descrito como heavy metal, nu metal, metal alternativo, thrash metal, crossover thrash, hardcore punk e rap metal.


                                 História

Primeiros anos (1991-1998)

O "núcleo" da banda formou-se em 1991, quando o baterista Shawn Crahan, o vocalista Anders Colsefini, baixista Paul Gray e o guitarrista Patrick Neuwirth formaram a banda PAINFACE. Pat, como era chamado o guitarrista, também ajudou Shawn na sua primeira banda (heads on the wall) que também tinha como guitarrista Quan Nong.
Em Setembro de 1995, a banda "The Pale Ones" foi criada com Shawn Crahan na bateria, Gray no baixo, Anders Colsefini nos vocais e o guitarrista Steele. Joey Jordison se aderiu a banda pouco depois, tendo o papel de baterista e, posteriormente, transferido Crahan para a percussão. A banda continuou a desenvolver a sua visão mais do que seria na banda, tomaram a decisão de acrescentar um segundo guitarrista, entra em ação Josh Brainard e Colsefini mudando para a percussão junto com os vocais. A banda tocou sua primeira performance ao vivo sob o nome de fundido, em 4 de dezembro de 1995 em um clube chamado called Crowbar em Des Moines. Logo depois, Jordison sugeriu a banda a mudar o nome para "Slipknot" depois da sua canção que finalmente apareceu na faixa da demo Mate, Feed, Kill, Repeat. A banda também começou a experimentar sua imagem, vestindo roupas grotescas, eventualmente, a anti-imagem foi conceito desenvolvido para os membros usando máscaras e macacão industrial. Até este ponto, a banda tinha permanecido essencialmente obscurecido devido à sua vontade de esperar até que a sua música foi totalmente desenvolvida.
Com muitos materiais já prontos, a banda começou a gravar em um estúdio local, SR Áudio com Sean McMahon. Em Fevereiro de 1996, o guitarrista Donnie Steele deixou a banda devido a suas crenças cristãs, embora os outros membros banda estavam dispostos a permitir que ele ficasse, Steele decidiu deixar. Seu substituto, Craig Jones, chegou durante a mistura das fases deste novo projeto. Em 4 de abril, Slipknot tocou sua primeira execução pública no Des Moines reggae clube the Safari, onde tocou a maior parte dos seus primeiros shows. A banda começou a perceber mais uma vez que houve necessidade de uma mudança, uma vez que foram acrescentando amostras de suas gravações, mas que não poderia produzir esses sons ao vivo. Posteriormente, Craig Jones mudou-se para tocar sampler e Mick Thomson foi trazido para ocupar o espaço na guitarra. Após o conflito sobre a mixagem e masterização, a banda liberou seu primeiro álbum Mate. Feed. Kill. Repeat no Dia das Bruxas, 31 de Outubro de 1996. Com a produção deste álbum, Sean McMahon começou a distribuir registro e gestão das empresas, o que resultou em airplay na rádio local e, por sua vez, ganhou um lugar no Dotfest. Slipknot havia retornado para o estúdio para desenvolver novos materiais, o que exigiu um vocalista com voz melódica e violenta. Como resultado, Corey Taylor foi contratado a partir de colegas da banda Stone Sour; sendo que Colsefini mudou-se para o vocal de apoio e percussão. Com o seu novo vocalista, a banda continuou a fazer shows no Safari, durante um dos quais momentos, Colsefini no show surpreendeu a banda e os fãs tanto no palco anunciando que ele estava saindo da banda. A diferença na percussão foi preenchido por Greg Welts, que era carinhosamente conhecido como "Cuddles". No final de 1997, a banda foi atribuído números individuais para cada membro, respetivamente, e começou a usar uniforme macacão. No início de 1998, a banda criou um pequeno demo, que incluía "Spit It Out". O Slipknot Demo foi enviado para muitas gravadoras e, juntamente com uma crescente popularidade na Internet, o interesse cresceu a partir de gravadoras e eventualmente produtor Ross Robinson foi contactado. A banda, que tinha um forte interesse em trabalhar com Robinson, reuniu-se com ele e ele foi então decidido que iriam trabalhar em conjunto. Logo após, o DJ Sid Wilson foi levado para a banda impressionando seu talento como DJ surpreendendo a banda. Com a aquisição de Ross Robinson, os juros a banda cresceu e começou a chegar ofertas de gravadoras. Em 6 de julho de 1998 Welts foi convidado a deixar a banda se tornar o primeiro (e único) membro da banda a ser despedido, em última análise, a partir da banda. Chris Fehn substituiu Welts e em 8 de julho eles assinaram com a Roadrunner Records.

Álbum de estreia e o sucesso comercial (1998 - 2001)

No final de 1998, Slipknot voltou ao estúdio de gravação para trabalhar em seu álbum de estreia. No início de 1999, o guitarrista Brainard decidiu deixar a banda devido a motivos pessoais. Sua substituição foi James Root deixando a banda com o line-up que mantêm. Gravação concluída no Início de 1999, com "Me Inside" e "Purity", a banda participou do Ozzfest, que começou em março. Em 29 de junho de 1999, a banda liberou seu álbum Slipknot. A respeito do álbum, Rick Anderson do Allmusic escreveu "Você pensou Limp Bizkit foi pesado? O Osmonds. Slipknot é outra coisa completamente." A banda realizou o Livin La Vida Loco Tour a turnê de apoio ao álbum Slipknot.O álbum Slipknot inclui variações de canções lançadas anteriormente, incluindo "(sic)", uma versão da canção anterior "Slipknot". Essas versões foram mais rápidos do que as suas gravações anteriores e esta mudança na intensidade foi saudada por antigos fãs. No mesmo ano, Slipknot liberou seu primeiro vídeo doméstico Welcome to Our Neighborhood (que mais tarde foi lançado em DVD em 2003). No início de 2000, Slipknot foi certificado a platina. Em Julho de 2001, o álbum Slipknot foi nomeado como um dos "50 Álbuns mais pesados de todos os tempos".
Iowa e projetos paralelos (2001 - 2003)
Após o sucesso de sua estreia, Slipknot decidiu entrar no estúdio novamente para um segundo álbum. Até então, a banda tinha criado uma grande fã clube de base, e as expectativas para o seu acompanhamento do álbum foi ótimo. Eles voltaram para o estúdio no início de 2001 para trabalhar em um novo álbum. Iowa, o segundo álbum da banda com a Roadrunner Records, foi lançado em 28 de agosto de 2001. Jason Birchmeier do Allmusic disse: "É realmente tudo que você poderia pedir um Slipknot no álbum e, em seguida, alguns", e David Fricke da Rolling Stone chamou o álbum de "o primeiro grande registro da era new metal." Também foi um sucesso comercial, atingindo um máximo de número três na Billboard, e em número um no Reino Unido como álbum gráfico. Em meados de 2001, a banda mais uma vez com a turnê Ozzfest, e realizaram o Kill The Industry na qual era a turnê em apoio do álbum Iowa. A banda também apareceu em cena no concerto de 2002 do filme Rollerball. No mesmo ano, enquanto passearam pela Europa sobre sua turnê Iowa Tour Europeu, a BBC afirmou que Slipknot roubou o espetáculo e provou entretenimento após a banda ter realizado show no Reading Festival, na Inglaterra. Depois de excursionar Europa, a banda realizados em locais no Japão para o Japan Iowa Tour. No mesmo ano, Slipknot liberou seu segundo visual de produção com o lançamento do seu DVD Disasterpieces. 2002 também viu a primeira séria de projetos musicais dos membros do Slipknot de fora da banda. O vocalista Corey Taylor e o guitarrista James Root retornaram a banda Stone Sour com o lançamento do seu álbum debut Stone Sour. O baterista Joey Jordison também tinha o seu próprio projeto, em que ele assumiu o papel de guitarrista no Murderdolls. Logo depois, Slipknot deu um tempo para trabalhar em um terceiro álbum no final de 2002, mas a banda estava com problemas. Neste momento, houve rumores sobre se a banda ter acabado e sem possibilidade de um terceiro álbum. Em meados de 2003, Shawn Crahan tinha um novo projeto, para a surpresa de muitos, na qual ele trabalhou com o nomeado produtor Rick Rubin.

Vol. 3: (The Subliminal Verses), 9.0 Live, e projetos paralelos (2003 - 2007)

No final de 2003, Slipknot começou a escrever e gravar com o tão produtor nomeado Rick Rubin, que anteriormente trabalhou com artistas comoRed Hot Chili Peppers, Johnny Cash, System of a Down, Slayer e atualmente trabalhando com os Linkin Park. A Roadrunner Records também anunciou que deixaria de distribuir álbuns na escandinávia, devido às condições financeiras. No entanto Slipknot conseguiram lidar com a gravadora Nuclear Blast Records no início de 2003 para os lançamentos na escandinávia. A banda liberou seu terceiro álbum, Vol. 3: The Subliminal Verses, em 24 de maio de 2004, que culminaram em segundo lugar na Billboard 200. Johnny Loftus do Allmusic chamou o álbum de "uma satisfação, cuidadosamente concebidos de representação da banda e da carreira, até à data", enquanto Robert Cherry da Rolling Stone disse que o álbum é "novas experiências, mesmo com condições extremas, o que, em caso do Slipknot em meios de tradição canção de suas musicas estruturadas." O título do álbum indica que este é o seu terceiro álbum, os membros posteriores mencionaram que eles não consideram Mate. Feed. Kill. Repeat.. como um álbum que reflecte a banda. Em 2004, a banda excursionou no Ozzfest pela terceira vez, do mesmo ano, eles fizeram sua primeira aparição no Download Festival. Em 2005, o Slipknot fez vários shows sem a presença de Shawn Crahan, que estava apoiando a sua esposa durante uma doença, incluindo o seu regresso ao Download Festival.
Pouco tempo depois, Slipknot lançou seu segundo álbum ao vivo, o 9.0: Live que incluía gravações de shows em Phoenix, Las Vegas, Osaka, Singapura e Tóquio. O álbum foi lançado em 1 de novembro de 2005 e foi indicado na Billboard 200 no lugar de número 17. Em 2006, a banda ganhou seu primeiro Grammy como Melhor Performance de Metal com a canção "Before I Forget." Mais tarde naquele ano, o Slipknot liberou também o seu terceiro DVD Voliminal: Inside the Nine. Vários membros da banda colaboraram com outros artistas sobre a Roadrunner United: The All-Star Sessions (CD lançado em outubro de 2005). Pelo registro, Joey Jordison foi nomeado como o "capitão da equipe" Root, Taylor, e Gray também contribuiram na produção do álbum. Em 2006, Root e Taylor, mais uma vez, retornaram ao Stone Sour produzindo seu segundo álbum Come What (ever) May. Joey Jordison tocou bateria para várias bandas ao mesmo tempo em turnê, incluindo; Ministry e Korn. No final do ano, Shawn Crahan revelou um novo projeto paralelo, a banda Dirty Little Rabbits, onde Shawn toca bateria.

All Hope Is Gone e turnê (2008 - 2009)

Depois de um tempo, o Slipknot lançou o tão aguardado álbum, o All Hope Is Gone que foi liberado em todo o mundo em 20 de agosto de 2008. É o primeiro álbum do Slipknot a ficar no lugar de número 1 na Billboard 200. A preparação para o álbum começou em Outubro de 2007, com gravação adiada para Fevereiro de 2008. Para este lançamento a banda se manifestou por ter interesse para tornar o quarto álbum o mais pesado de todos, até à data com uma expansão do thrash metal introduzido no vol. 3: (The Subliminal Verses). No entanto, eles também queriam deixar os seus mais experimentos na gravação, e pretendiam incluir mais violões e vocais melódicos, a introdução de pratos na percussão foi adicionada. O álbum foi o primeiro trabalho da banda com o Dave Fortman como produtor. Juntamente com o álbum, a banda estreou e "evoluiu" as máscaras e uniformes, o que corresponde ao estilo do álbum. Slipknot fez sua performance pela primeira vez no Mayhem Festival em Julho e Agosto de 2008. A banda estava agendada para tocar no Reading e Leeds Festival em Agosto de 2008, mas foram obrigados a cancelar após o baterista Joey Jordison quebrar seu tornozelo.

O Slipknot também fez shows na Austrália, Japão, Europa e Reino Unido nos últimos meses de 2008, com as bandas Machine Head e Children of bodom na abertura de seu shows. As datas de show no Reino Unido foram anunciadas em 20 de Agosto, e no início de Dezembro a turnê do All Hope Is Gone. Foram forçados a cancelar seu show em Israel, devido aos 2 dos membros estar com problemas familiares, Corey afirmou que o show seria remarcado para o passeio. James também declarou em uma entrevista que "foram apenas vai avaliar o nosso passeio off e depois vamos para descobrir como se esgueirar-se para fora algumas das músicas que nós criamos, que não torná-lo para o registro." tornando-se uma possibilidade de que o All Hope Is Gone seria relançado, semelhante ao seu álbum Slipknot.
O Download Festival 2009, que começou a partir dos dias 12, 13 e 14 de Junho no Donington Park, em Leicestershire e Inglaterra, o Slipknot foi anunciado como manchete do palco principal no sábado. O Slipknot que recentemente o turnê All Hope Is Gone World Tour seria terminada no final deste ano, que entrou em relação a um ano inteiro, passando por numerosos países. Embora a visita ainda não estar concluída, ainda estão anunciando muitas mais datas para espectáculos sendo eles CEZ Arena-Ostrava, República Checa, Rockwave Festival - Atenas, Grécia, Eurockeennes Festival - Belfort, França e muitos mais shows.
Atualmente a banda está de férias, porém em uma entrevista a Metal Injection, Joey falou sobre o retorno da sua banda paralela, o Murderdolls e ainda que o próximo álbum do Slipknot será lançado em 2012. Foi confirmado que o Slipknot vai voltar em 2011, liderando o Sonisphere Festival 2011 no Reino Unido e na França, o Graspop Metal Meeting 2011 no verão e Rock in Rio, festival em setembro. Slipknot também confirmou que eles estão se preparando para lançar seu quinto álbum de estúdio, sem a intenção de substituir Paul Gray.


Morte de Paul Gray (2010)



A polícia da cidade de Urbandale, no Iowa, afirmou que Paul Gray, baixista da banda Slipknot, foi encontrado morto em um quarto de hotel. A informação é do jornal local “KCCI”.
O corpo de Gray foi encontrado por volta das 11h da manhã (horário local) no hotel Marriott da cidade. Não havia sinais de crime, mas a polícia ainda esta fazendo uma investigação completa das razões da morte do músico. O corpo do baixista vai passar por uma autópsia e exame toxicológico.
Os sete integrantes do Slipknot se emocionaram bastante ao se pronunciarem pela primeira vez sobre a morte do companheiro em entrevista coletiva concedida no dia 25 de maio de 2010. Sem máscaras, eles falaram sem discurso e não responderam a perguntas.
Os membros estavam acompanhados pela viúva do baixista, Brenna, que estava grávida de cinco meses. "Meu marido era uma pessoa maravilhosa e eu quero que ele seja lembrado por isso. E sua filha irá conhecê-lo pelo que ele foi", disse.
Entre lágrimas, Corey Taylor comentou: "Perdemos nosso irmão, e o mundo parece menor após isso. Ele tinha o maior coração que qualquer um já conheceu". "A única palavra que pode resumi-lo é amor." Artistas também prestaram últimas homenagens a Gray, entre eles, James Shaffer do KoЯn, Jacoby Shaddix do Papa Roach, Benji Madden do Good Charlotte, Wes Borland do Limp Bizkit. Sid Wilson gravou uma música para Paul Gray. 
Tony Gray, irmão do baixista, ficou conhecido entre os fãs da banda pelo seu emocionante depoimento em rede mundial no encontro do Slipknot à imprensa após a morte de Paul.
Quanto a morte de Gray, Taylor explicou Gray gostaria que eles continuassem, e com esse espírito que ele sente. Ele teve a inspiração de Vinnie Paul, que perdeu Dimebag Darrell em 2004, bem como Avenged Sevenfold, que perdeu seu baterista The Rev em dezembro de 2009. Foi confirmado que o Slipknot vai voltar em 2011, liderando o Sonisphere Festival 2011 no Reino Unido, o Graspop Metal Meeting 2011 no verão, e do festival Rock in Rio em setembro.
A banda confirmou em Março que o substituto de Paul Gray durante os shows de 2011 será o ex-guitarrista Donnie Steele. Em 2011 o Slipknot cumpriu o seu "All Hope Is Gone Tour" declarando que Paul Gray não pode ser substituído. O show do Sonisphere U.K foi transmitido ao vivo no site oficial da banda. Um cabide com o uniforme de Gray e sua máscara ficaram presentes nos palcos do Tour e no final da última apresentação eles fizeram uma homenagem ao antigo baixista, tirando fotos com "ele" e o destaque foi Joey, que ficou abraçado ao "corpo" de Paul chorando por alguns segundos, isso ao som de "Till We Die" do album All Hope Is Gone.Recentemente a música "Flat Lace" de Sid Wilson lhe foi dedicada.



A volta aos palcos (2011)

Quanto à continuação do Slipknot, Taylor disse mais tarde à NME que Paul Gray gostaria que eles continuassem. O Slipknot voltou aos palcos em 2011 para uma pequena temporada de shows na Europa. Eles se apresentaram no Festival Sonisphere e no Rock in Rio. Taylor declarou que os shows serviram como uma "homenagem" á Paul. Um dos fundadores do Slipknot, o guitarrista Donnie Steele substituiu Gray nos shows, no entanto ele tocava atrás do palco. O percussionista, Shawn Crahan, declarou que a banda vai fazer uma turnê nos Estados Unidos em junho de 2012.

Quinto álbum

O Slipknot confirmou que eles vão concluir e lançar seu quinto álbum, sem planos de substituição de Gray, mas eles não veêm isso acontecendo muito em breve. O baterista Joey Jordison disse em 2010 que ele poderia ser aberto para gravação com a banda em "um par de anos", mas agora em 2012 Shawn confirmou que o álbum deve ser lançado em ano que vem.
Shawn também falou: "Fãs do Slipknot: não se preocupem, voltaremos. Não vamos a lugar nenhum. Não importa o que leiam. Ainda estamos juntos e continuaremos juntos".

Influências e estilo


A banda tem afirmado que suas principais influências incluem Led Zeppelin, Black Sabbath, Slayer, Judas Priest, Korn, AC/DC, Kiss e Beastie Boys. Death metal e heavy metal têm sido mencionados como uma das principais influências da banda sobre a direção musical juntamente com new metal, como é a categoria da banda geralmente apresenta esse gênero. Eles também afirmaram que são influenciados por bandas como industriais Head of David, Godflesh e Skinny Puppy, bem como Neurosis e jungle music como Roni Size.
Eles podem ser comparados com grupos como Pantera, Machine Head, Biohazard, Life of Agony, e Prong, também são conhecidos por serem caóticos e energéticos nos shows ao vivo. Robert Cherry da Rolling Stone chamou o som sonoro do Slipknot de "uma máquina debulha devorando um corpo militar". Em trabalho mais recente, o estilo de "vocal escandaloso" continua presente, mas agora inclui mais melódias. As letras geralmente seguem uma tom muito agressivo e apresentam temas como a escuridão, niilismo, raiva, desinteresse, ódio, misantropia, nocauteo e psicose. Rick Anderson do Allmusic respeita as letras do grupo, como "geralmente não cotável sobre um site de família". Houve controvérsia em torno das letras do Slipknot, incluindo um caso em que um par de jovens assassinos culpou a letra da canção "Disasterpiece" como um crime vicioso, um caso em 2006, em que letra da canção "Surfacing" foram encontrados no local de uma sepultura. No ano de 2008 um jovem de 18 anos assasinou um colega de classe na África do sul. O homicida empunhava uma espada e tinha uma máscara kabuki parecida com a de Joey Jordison, dos Slipknot, contaram às autoridades várias testemunhas."Sabemos que a música errada e as drogas dão mau resultado. Os mais novos precisam estar informados sobre os efeitos da música satânica", defende Pierre Efsteen, diretor de uma instituição de apoio a estudantes.Já a polícia sul-africana tem uma opinião distinta: "Sempre que há um homicídio, as pessoas tiram conclusões precipitadas, e acham sempre que foi Deus ou o Demônio que mandou os assassinos matarem", lembra o chefe do departamento de psicologia da polícia local. A banda não se pronunciou sobre o ocorrido.


Identidades

A banda é conhecida por sua imagem que chama a atenção, os membros vestem uniformes industriais, têm máscaras exclusivas, respetivamente, e têm apelidos que são simplesmente números. A ideia original de usar máscaras durante os shows é muitas vezes atribuída a uma máscara de palhaço que o percussionista Shawn Crahan traria para os ensaios, quando a banda começou. O conceito desenvolvido, no final de 1997, a banda decidiu que cada membro da banda teriam que usar máscaras e macacões originais correspondentes. O vocalista Taylor tinha a dizer, quando questionado sobre as máscaras em 2002: "É nossa forma de nos tornar mais íntimos com a música, é uma maneira de nos tornarmos inconscientes de quem somos e o que fazemos fora da música". O conceito dos macacões industriais tem sido descrito como uma resposta ao mercantilismo no negócio da música e levou à ideia de atribuir os membros da banda aliases numéricos. "Originalmente, nós estávamos indo para vestir os macacões [...] achamos que poderia muito bem levar isso adiante e número de nós mesmos. [...] Nós estávamos basicamente dizendo: 'Ei, nós somos um produto!" explicou Taylor. Sua imagem tem sido alvo de muitas críticas, geralmente considerado como um artifício para tentar vender mais álbuns. A banda fortemente critíca a essas reivindicações, proclamando que as máscaras são usadas para chamar a atenção de si mesmos como indivíduos e como colocá-lo na música. Vários membros da banda têm observado que o uso das máscaras também ajuda a manter sua vida pessoal privada. Durante uma entrevista em 2005, o percussionista Chris Fehn chegou a dizer que era uma "bênção" que eles não são reconhecidos.
Ao longo da sua carreira, o Slipknot têm sempre desenvolvido a sua imagem. Mudando seus uniformes e máscaras de cada membro em conformidade com o lançamento de cada álbum. As máscaras não completamente diferentes, mas contém novos elementos. O baterista Joey Jordison abordou a questão em uma entrevista em 2004, afirmando que é para mostrar crescimento e diferença dentro da idade de cada indivíduo. Ao lado de suas máscaras habituais, o Slipknot incorporaram máscaras especiais por razões específicas ao longo do sua carreira. Mais notavelmente, pois o vídeo da música e performances ao vivo da música "Vermilion" em 2004 e 2005, os integrantes da banda usavam máscaras da morte feitas a partir de moldes de rostos próprios. Então, em 2008, a banda usava um conjunto de grandes máscaras "máscaras do purgatório" que são vistas queimando no vídeoclipe de Psychosocial. Nos primeiros dias, as máscaras do Slipknot eram feitas por eles mesmos, no entanto, desde 2001, elas começaram a ser feitas pelo artista de efeitos especiais e músico Screaming Mad George.




Biografia: Ozzy Osbourne



John Michael "Ozzy" Osbourne (3 de Dezembro de 1948) é um cantor inglês nascido em Aston, Birmingham, Reino Unido.
Ozzy nasceu de uma paradigna do pinto do deus do rock, aos vinte anos montou sua primeira banda, o "The Polka Tulk Blues Band" e logo depois apenas Polka Tulk, que mais tarde ganhou o nome de Earth. No repertório, blues e rock com influências das bandas Cream, Blue Cheer e Vanilla Fudge, recebe a alcunha de "Pai do Heavy Metal", sendo assim idolatrado.
E em 1969, após descobrir a existência de uma banda homônima, Tony Iommi (guitarra), Bill Ward (bateria), Ozzy Osbourne (vocais) e Geezer Butler (baixo) decidem adotar outro nome. A idéia surgiu a partir do título de uma história do escritor Dennis Wheatley (que também inspirou a composição de Butler), nascendo então o Black Sabbath.
O nome e a temática do Black Sabbath surgiu quando todos os integrantes andavam pela "cidade natal" da banda. Quando passaram em frente a um cinema no qual estava passando um filme de terror. Ozzy e Tony pensaram "As pessoas pagam para ver isso? Para sentir medo? Pode ser que dê certo" e então puseram o nome do filme na banda e desde então compuseram músicas sobre a morte, e coisas do gênero.
Após nove anos junto ao Black Sabbath, o oitavo álbum da banda, “Never Say Die!” (1978), veio para marcar a saída de Ozzy. Decidido a seguir carreira solo, ele forma o Blizzard of Ozz juntamente o guitarrista Randy Rhoads, o baixista Bob Daisley e o baterista Lee Kerslake, sendo que o primeiro álbum, de mesmo nome, foi lançado na Inglaterra em fita demo, no ano de 1980 e nos Estados Unidos e no resto do mundo, no ano seguinte, pelo selo Jet Records, da CBS.
O vocal personalíssimo de Ozzy somado ao talento inovador de Randy Rhoads renderam a sétima posição na parada inglesa e a vigésima primeira na norte-americana para os hits “Crazy Train” e “Mr. Crowley”. Impulsionados pelo sucesso nas vendas de seu debute, entre fevereiro e março de 1981, Ozzy e a banda voltaram ao estúdio para a gravação de seu segundo álbum, mas como a turnê do trabalho anterior estava pendente, o já intitulado “Diary of a Madman” acabou feito às pressas. O ensaio do solo de Rhoads na música “Little Dolls”, por exemplo, virou versão oficial. Além do que, nenhum dos integrantes da banda chegou a participar da mixagem final do álbum.
Para a turnê norte-americana - que acabou acontecendo somente um mês e um dia após a gravação do “Blizzard of Ozz” -, Tommy Aldridge (baterista) e Rudy Sarzo (baixo) substituíram Daisley e Lee Kersbglake. Devido a grande vendagem do álbum - que alcançou 500 mil cópias em menos de cem dias, Ozzy e Sharon decidiram estender a turnê, porém, muitos shows tiveram que ser cancelados, já que pouquíssimos ingressos foram vendidos e o dinheiro arrecadado não foi suficitente nem para pagar a banda.
Com o lançamento do segundo álbum, deu-se início a turnê pela Europa, só que três apresentações depois, Ozzy teve um colapso nervoso e todos retornaram aos Estados Unidos para que ele pudesse descansar. Recuperado e com uma super produção de 25 técnicos da Broadway e Las Vegas, recursos de última geração para o palco e seis mil cópias do primeiro álbum sendo vendidas a cada semana, Ozzy voltou à ativa.

Vale destacar que foi nessa época um dos acontecimentos que mais marcou a carreira do artista. Tudo aconteceu quando um fã, durante o show, atirou um morcego ao palco e Ozzy, acreditando se tratar de um artefato de plástico, mordeu a cabeça do animal e acabou tendo que tomar várias injeções anti-rábicas. O medicamento causou-lhe choques anafiláticos, entre outros problemas de saúde. Chegou-se até a ser divulgada a sua morte, que foi desmentida pelo próprio vocalista. Em resposta, Ozzy Osbourne, de forma irônica, disse saber que pessoas podem morrer de raiva após serem mordidas por morcegos, mas que nunca ouviu falar que alguém pode morrer de raiva por ter mordido um morcego. Além disso, a grande repercussão por parte da imprensa sensacionalista levou entidades de proteção aos animais a protestarem contra os shows, inclusive, alguns tiveram que ser cancelados. Mesmo com tantos incidentes, a turnê continuou.
Em meio à ascensão pungente da banda, um fato trágico estava por vir. No dia 19 de março de 1982, durante uma parada na viagem que levaria Ozzy a Orlando (Flórida) para um show, parte da banda decidiu descansar a bordo do ônibus e o motorista, que também tinha licença para pilotar, convidou Jake Duncan e Don Airey para fazer um passeio aéreo e ao aterrissar, estendeu o convite a Randy Rhoads e Rachel Youngblood (maquiadora).
Acredita-se que o piloto, ressentido pelo conturbado divórcio, tenha visto sua ex-esposa entrando no ônibus e decidiu lançar o avião contra o veículo. O ônibus onde estavam Ozzy, sua esposa e outros membros da banda não ficou muito danificado e ninguém ficou ferido, mas o avião explodiu, matando todos os passageiros. Ozzy entrou em profunda depressão com a perda de Randy Rhoads (seu melhor amigo) e decidiu adiar seus planos para o lançamento de um álbum ao vivo com o material gravado durante os shows, optando por uma coletânea de clássicos do Black Sabbath com o guitarrista Brad Gillis (Night Ranger), que ganhou o nome de “Speak of the Devil” nos Estados Unidos e “Talk to the Devil”, na Inglaterra.
Livre dos compromissos com a Jet Records, Ozzy assinou contrato com a Epic Records e Sharon decidiu que seria interessante um pouco de publicidade. A idéia inicial era que Ozzy soltasse duas pombas durante um encontro com os executivos da gravadora só que, a despeito dos acontecimentos com o morcego, Ozzy libertou uma das pombas e arrancou a cabeça da outra a dentadas.

No final de 1983, com Jake E. Lee à frente das guitarras, Ozzy grava o “Bark at the Moon”, que apesar das críticas positivas, embarcou nos modismos da época com constantes aparições na MTV e uma turnê com o Mötley Crüe, deixando para trás o classicismo das composições de Randy Rhoads. Muito longe dos palcos, em outubro de 1984, John M. de 19 anos comete suicídio e, de acordo com a polícia, a música “Suicide Solution” ainda tocava em seus fones de ouvido quando o corpo fora encontrado. Dois anos depois, três processos de incitação ao suicídio vieram à tona e, em janeiro de 1986, através de seu advogado Thomas Anderson, a família de John acusou Ozzy de no documentário “Don’t Blame Me”, utilizar uma técnica conhecida como “Hemisync”, que consiste em sincronizar as ondas de ambos os hemisférios cerebrais para se atingir estados alterados de consciência, tornando o ouvinte aberto às sugestões e capaz de vívidas alucinações. O processo durou praticamente um ano e foi arquivado pela Suprema Corte da Califórnia. Curiosamente, a música “Suicide Solution”, escrita após a morte de Bon Scott (vocalista do AC/DC) por hipotermia, após dormir bêbado em seu carro durante uma noite de inverno, adverte sobre os perigos do consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Nesse mesmo ano, Ozzy lança o álbum “The Ultimate Sin” com a substituição de Tommy Aldridge por Randy Castillo e de Bob Daisley por Philip Soussan. Apesar do sucesso da música “Shot in the Dark”, o álbum é considerado medíocre pela maioria da crítica e pelo próprio vocalista. Já em 1987, motivada pelas centenas de cartas de fãs interessados em material inédito do guitarrista, a mãe de Randy Rhoads entra em contato com Ozzy que decide reunir seus arquivos e enviá-los a Max Norman – produtor de seus três primeiros álbuns. O resultado foi o lançamento do tributo a Randy Rhoads (“Tribute”).

Apesar do sucesso, eram freqüentes as discussões entre Lee e Ozzy devido ao péssimo comportamento do vocalista, cada vez mais envolvido com bebidas e drogas. Fatos que levaram a substituição do guitarrista por Zakk Wylde, pouco antes da gravação do “No Rest for the Wicked”. O álbum, por sua vez, obteve críticas excelentes e além do sucesso de “Crazy Babies” e “Breaking All the Rules”, destacou-se a música “Miracle Man”, onde Ozzy critica a hipocrisia de Jimmy Swaggart - pastor evangélico que fazia pregações contra ele em seu programa de TV, e que alguns anos depois foi descoberto frequentando um motel com prostitutas.
No final da década de 80, foi cogitada uma reunião histórica entre Ozzy e Black Sabbath, após uma apresentação em Donington, Inglaterra (apresentação que valeu a saída do vocalista Dio), mas problemas entre Sharon e os empresários do Sabbath impediram uma reunião definitiva.
Em março de 1990, Geezer se juntou a Ozzy para o lançamento do álbum “Just Say Ozzy” que combinava canções do “No Rest for the Wicked” e sucessos do Black Sabbath. O ano seguinte foi de grandes mudanças na vida pessoal do artista, já que Ozzy começou uma árdua batalha contra o alcoolismo. Reflexos dessa iniciativa ficaram nítidos em seu álbum subsequente, “No More Tears”, repleto de baladas (“Mama, I'm Coming Home” e “Time After Time”), letras autobiográficas (“Road to Nowhere”) e discussões sobre assuntos relevantes como, por exemplo, o abuso sexual de crianças ("Mr. Tinkertrain"). fvfv Os frutos dessa iniciativa se confirmaram através do Grammy de melhor música para “I Don't Want to Change the World”[2]. Além de surpreender todos com essa nova postura, Ozzy intitulou sua turnê de “No More Tours” (“Sem mais turnês”), o que levou seus fãs a crerem que aquele seria seu último álbum. Em várias entrevistas, ele afirmava que estava cansado das viagens e gostaria de ficar mais com a família. Na época, acompanhado pelo guitarrista Zakk Wylde, o baterista Randy Castillo e o baixista Mike Inez, o "madman" chegou a cancelar shows devido à síndrome de abstinência da bebida. Isso não impediu que algumas apresentações fossem compiladas e transformadas em um álbum duplo (e seu respectivo vídeo), o “Live and Loud”.
Em novembro de 1992, na Califórnia, durante o show que seria um dos últimos da turnê (e da carreira de Ozzy), todos os membros originais do Black Sabbath surpreenderam o público ao entrar no palco e apresentar quatro clássicos: “Black Sabbath”, “Fairies Wear Boots”, “Iron Man” e “Paranoid”. Ao final do espetáculo, um painel de fogos de artifícios explodia na seguinte frase: "I'll be back" ("Eu voltarei"). Um vídeo foi gravado somente com as músicas resultantes da inusitada apresentação dos membros do Sabbath, e a turnê rendeu além de milhares de dólares, presenças ilustres como: Nicolas Cage, Rod Stewart e Vince Neil e, em 1993, Ozzy estava oficialmente aposentado. Em 1992 Ozzy Osbourne ficou nas paradas com a música "Mama, I'm Coming Home".
A aposentadoria não durou muito e, mesmo levando alguns fãs a crer que tudo não havia passado de uma jogada de marketing, Ozzy decidiu reunir novamente sua banda. Em 1995, era lançado o “Ozzmosis”, produzido por Michael Beinhorn. A princípio, Zakk Wylde (ocupado com sua banda Pride and Glory) dividiria seu posto com Steve Vai, só que devido a problemas com a gravadora, apenas a música “My Little Man” tem a participação de Vai. A turnê, por sua vez, levou o sugestivo nome de “Retirement Sucks” - alusão, ou melhor, explicação ao retorno de Ozzy. Zakk foi convidado a participar da turnê, mas por estar negociando com o Guns and Roses acabou sendo substituído por Joe Homes (ex-David Lee Roth). Geezer Buttler também não durou muito (devido a problemas familiares) e deu lugar a Robert Trujillo.

Além da turnê, no final de 1996, Ozzy e Sharon promoveram a primeira edição do OzzFest, onde se apresentaram (entre outros): Sepultura, Slayer, Powerman 5000, Biohazard, Fear Factory e Cellophane. No ano seguinte (1997), o OzzFest ganhou uma segunda edição com dois palcos, onde se apresentaram bandas das mais diversas vertentes do metal. No palco principal: Powerman 5000, Fear Factory, Type O Negative, Pantera, Ozzy Osbourne (Mike Bordin, Robert Trujillo e Joe Holmes), Black Sabbath (Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler) e Marilyn Manson (que foi retirado de algumas apresentações devido à pressão das autoridades). No segundo palco, bandas mais undergrounds como: Drain S.T.H., Machine Head, Coal Chamber e Neurosis.
De volta ao estúdio, Ozzy gravou uma coletânea com seus grandes sucessos (The Ozzman Cometh: Greatest Hits, 1997), além de três músicas inéditas, sendo uma delas “Back on Earth” em parceria com Steve Vai. Não satisfeito, ele decidiu reunir os membros originais do Black Sabbath e gravar um álbum ao vivo, o Reunion (lançado em 1998) e ainda fazer um dueto com o rapper Busta Rhymes re-editando o clássico "Iron Man", que ganhou o nome de “This Means War!!” e faz parte da coletânea Extinction Level Event (The Final World Front). O OzzFest continuou e, na edição de 1998, participaram Ozzy, Tool, Soulfly, Coal Chamber, Limp Bizkit, Sevendust, Motorhead, Incubus, Life of Agony, Snot, Ultraspank, entre outras bandas - pois o festival ganhou uma versão européia. Em 1999, o Black Sabbath - que continuava em turnê -, ainda era a principal atração do OzzFest, mas rumores afirmavam que aqueles seriam os últimos shows da banda. Paralelamente, Ozzy lançou bonecos e apetrechos temáticos, seguindo os passos de bandas como Kiss.
As 29 apresentações (em cidades diferentes) do OzzFest 2000 foram um sucesso. Ozzy era a atração principal, seguido por ícones como Pantera, Godsmack, System of a Down Methods of Mayhem e P.O.D.. Em 2001, surgiu a notícia que o Black Sabbath estava prestes a gravar um novo álbum em estúdio, sucessor do Never Say Die de 1978, com produção de Rick Rubin. Infelizmente, a gravadora Epic cancelou os projetos de Ozzy até que ele terminasse seu novo trabalho solo. Para evitar problemas, os fãs foram "calados" pela coletânea dupla “Ozzfest: Second Stage Live” que incluía a maioria das bandas que participaram do festival em 2000, além de raridades do primeiro OzzFest, em 1996. No final de 2001, Down to Earth foi lançado e pela décima quarta vez Ozzy recebeu o "disco de ouro" da R.I.A.A por atingir 500 mil cópias vendidas. Em 2002, a MTV americana começou a apresentar The Osbournes - uma espécie de reality show gravado na casa de Ozzy, onde câmeras registraram seis meses de convivência familiar do roqueiro, sua esposa e filhos. Em 12 de abril, Ozzy recebeu uma estrela na calçada da fama em Hollywood, além de ser convidado para um jantar na Casa Branca, com o objetivo de promover seu trabalho de proteção aos animais.
Em 2007 foi lançado o álbum Black Rain, muito bem aceito pela critica e fez Ozzy ser eleito o maior ícone da música.
Em 2008 Ozzy fez um show no Brasil, recebeu também o prêmio de lenda viva pelo Classic Rock Awards, na Inglaterra. Recentemente, Ozzy Osbourne gravou um comercial sobre World of Warcraft. No comercial, mostra Ozzy Osbourne em frente ao Lich King decidindo quem é o principe das trevas.
Em 2011 no dia 11/11/11, foi anunciado no site oficial do Black Sabbath, a volta do cantor para a banda. Entrarão no estúdio em 2012, junto com uma turnê mundial.


                     Vida pessoal

Em 1982, Ozzy casou-se com Sharon Osbourne, com quem teve 3 filhos: Aimee Osbourne, Kelly Osbourne, Jack Osbourne. Anos antes fora casado com Thelma Reilly, com quem teve dois filhos, Louis e Jessica Osbourne, a qual lhe deu uma neta.

Fonte: Wikipédia